quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Soneto de repúdio

Soneto de repúdio


Agora que atormentas novamente
A calmaria inerte dos meus sonhos
Delírio que acordado me acomete
De prazer e sofrimentos enfadonhos

No entanto a euforia de saber
Desesperadamente com saudades
Faz valer cada minuto de sofrer
Que navegas somente por tempestades

Que o doce do teu choro me contenta
E que a paz desse teu sono nada passa
Desesperadamente quis a sorte

Que hoje lentamente me atormenta
Sei que a tua felicidade não me basta
Prefiro a companhia da tua morte


(De Lazzari)

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